Na última semana, no dia 30 de abril, estudantes dos cursos de Educação Física e Pedagogia da Unijuí, dos campi de Ijuí e Santa Rosa, que integram a disciplina de Bases da Motricidade Humana, participaram de uma viagem de estudos à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O grupo, que também contou com acadêmicos de Educação Física da modalidade Ensino a Distância (EaD), foi organizado pelas professoras Eloisa Bohrer e Fabiana Ritter Antunes. De acordo com a professora Fabiana, esta foi uma viagem de estudos teórico-prática para o aprofundamento das pesquisas na área do desenvolvimento motor, aprendizagem motora e controle motor, e que também buscou mostrar aos estudantes o que há de mais moderno em equipamentos na área da avaliação motora.  Os alunos estiveram no Centro de Educação Física e Desportos - CEFD e visitaram o Laboratório de Desenvolvimento Motor (LDM); o Laboratório de Performance em Ambiente Simulado (Lapas) e o Laboratório de Cineantropometria, Biomecânica/Fisiologia do Exercício - LABCINE. “A viagem permitiu ampliar o repertório conceitual sobre pesquisas inovadoras na área do desenvolvimento motor, da biomecânica e da fisiologia relacionados ao campo de atuação profissional da Educação Física e da Pedagogia. Além disso, os estudantes também tiveram vivências em alguns equipamentos disponíveis”, frisou a professora Fabiana. 

A Unijuí promoveu, nesta quarta-feira, 8 de maio, a 4ª edição do Dia das Línguas Estrangeiras. A atividade ocorreu nos campi de Ijuí, Santa Rosa, Panambi e Três Passos, e contou com uma programação especial, tanto em sala de aula quanto em eventos especiais, como palestras, seminários e oficinas. O objetivo do Dia das Línguas foi de incentivar o estudo das línguas estrangeiras e desenvolver competências a fim de mostrar a importância de se aprender uma língua estrangeira.  Em Ijuí, quatro atividades foram ministradas por intercambistas de outros países. Os cursos de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo puderam acompanhar a fala do estudante do mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Amath Ndao, de Senegal, que apresentou a palestra “Desmistificação” em francês e em português para os acadêmicos.  Além dele, o estudante angolano do curso de Enfermagem, João José Gomes, apresentou a palestra “Saúde pública na Angola” aos estudantes dos cursos da área da Saúde; e os acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências (PPGEC) Jack Molina, da Inglaterra, e Theo Blaise, do Senegal, estiveram participando de um seminário multicultural sobre práticas multi/transculturais em inglês e francês, destinado aos estudantes dos cursos de licenciatura.  Já o mestrando em Desenvolvimento Regional, Jean-Bosco Sagbo, de Benin, apresentou aos acadêmicos de Administração e Ciências Contábeis, um pouco da realidade de seu país e a proximidade com a cultura brasileira. Ele apresentou a palestra “Os Agoudas do Benin: A história dos brasileiros que voltaram para a África”.  “Foi uma ótima oportunidade para mostrar a minha cultura e um desafio grande por falar em uma língua diferente (português) para a turma, com uma cultura diferente. Gostei bastante por ser uma experiência nova. Tenho muito a agradecer à Unijuí por me dar essa oportunidade, me acolher e por todas as pessoas que estão me dando apoio nos sete meses que estou aqui”, comenta Jean No campus Santa Rosa, o Dia das Línguas Estrangeiras foi marcado pela palestra “Os diferentes idiomas estrangeiros estudados no Senegal e o porquê dessa variedade linguística”, que foi apresentada pelo estudante do curso de Administração, Ibrahim Cissé, de Senegal, aos acadêmicos de Ciências Contábeis e Engenharia Mecânica. Enquanto que nos campi de Panambi e Três Passos, atividades em sala de aula, como leituras de artigos e discussões sobre termos específicos de algumas áreas foram realizadas.  O Dia das Línguas Estrangeiras também foi marcado pela oficina de “Escrita Acadêmica: Produção de Abstract”, pelo Altissia Day, com o

A reitoria da Unijuí, representada pelo reitor, professor Dieter Rugard Siedenberg, recebeu nesta semana a diretoria do Esporte Clube São Luiz. O encontro teve como objetivo reforçar a parceria entre as duas instituições e contou com a participação do presidente do clube, Vilson Hepp, o qual apresentou a taça da Recopa Gaúcha, conquistada contra o Grêmio de Porto Alegre, em fevereiro, ao reitor.  “Para nós nos orgulha muito ter o São Luiz representando Ijuí e a região, carregando o nome da Unijuí ao longo da sua história no Rio Grande do Sul e agora também em outros locais do País, o que é importante. Imagino que é muito difícil e conseguimos ver que a direção é muito alinhada para superar as adversidades. Penso que é muito bom para toda a cidade, para a nossa juventude”, destaca o professor Dieter.  O presidente do São Luiz agradeceu a parceria dos últimos anos com a Unijuí e ressalta a importância da união para as últimas conquistas. “Quando renovamos a parceria, falamos que queríamos coisas maiores e conseguimos. O maior símbolo é a taça que conquistamos, a classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro, por isso agradecemos as instituições que estiveram ao nosso lado, como a Unijuí, onde conseguimos conquistar nossos objetivos”, comenta. 

Acompanhando os últimos acontecimentos do Estado, por meio da maior catástrofe climática de sua história, que revela o retrato de uma crise socioambiental devastadora, o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) pesquisou em seu acervo e localizou mais informações e registros sobre eventos anteriores que também impactaram em Ijuí. Em 1941, o Rio Grande do Sul foi atingido por chuvas intensas que elevaram os níveis de água nos rios Caí, Gravataí, Jacuí e Sinos – todos deságuam no Guaíba, marcando uma calamidade que atingiu todo o Estado. Enchentes deixaram sua marca na passagem, alterando a paisagem e a infraestrutura urbana, invadindo ruas, casas e estabelecimentos comerciais. Através de pesquisas em notícias publicadas pelo Jornal Correio Serrano da cidade, percebemos registros de mais de uma catástrofe envolvendo enchentes em Ijuí, desencadeadas por fortes chuvas que causaram o transbordamento de rios e arroios que margeavam ou cortavam a cidade. Em uma das notícias do referido jornal, publicada em 07 de maio, são detalhadas as consequências das chuvas em 1941, que afetaram o tráfego ferroviário e rodoviário, além de causar prejuízos às lavouras. A nível local, a notícia relata o impacto sofrido pela comunidade de Ijuí, onde moradores do Rio da Pedreira foram atingidos pelo volume de águas. Na chamada da edição que circulou em 10 de maio de 1941, destaca-se “A dolorosa notícia da inundação”, apresentando algumas transcrições publicadas por veículos nacionais que noticiaram as consequências da precipitação em Porto Alegre, trazendo em seu texto o relato de como a própria cidade de Ijuí se mobilizou para prestar auxílio à capital. Tais acontecimentos deixam uma marca duradoura na memória coletiva de Ijuí. Revisitar registros do passado também serve para repensar a vulnerabilidade das comunidades frente às forças da natureza, ressaltando a importância da preparação e planejamento para o enfrentamento de desastres naturais, assim como da solidariedade para superar estas catástrofes. Texto por Fabricio de Souza, colaborador do Museu. Pesquisa por Belair Stefanello, educadora do Museu. Imagem: Títulos de notícias publicadas pelo Jornal Correio Serrano, maio de 1941. Fragmento das notícias. Para acesso completo, solicite ao Museu.